Quem me dera, eu gostaria de fugir para o lado escuro da lua...
De lá eu não veria nada além das estrelas e da imensidão do universo e das galáxias...
E lá não existem nuvens, dia ou noite... apenas o infinito...
[talvez Deus morasse lá... onde ninguém vê...]
E quando eu fosse morrer escorregaria para um planeta distante ou algum buraco negro...
Depois não lembraria mais de nada,
[fatos, pessoas...
Apenas dos sentimentos mais fortes – eu continuaria a senti-los...
E não haveria eu... Haveria o espírito, a energia quântica, o poder da radiação da alma... A áurea...
E haveria cores – todas – e estrelas – azuis, brancas e violetas – e haveria plenitude e felicidade eterna... O amor...
[Dedicar todo o resto do tempo às coisas boas...
Não haveria morte – nem vida (a morte não é uma nova vida?) – apenas a existência, a certeza...
O imaterial tornando-se visível...
E Ser apenas mais um Elo do universo...
Gabriela Waleska, 08/03/2010
gostei da poesia, relembrei agora da epoca que fazia astronomia *-*
ResponderExcluiri love the space
Lindo texto!
ResponderExcluirE não somos nós que fazemos/enxergamos o nosso universo? (: