segunda-feira, 8 de março de 2010

Universo...

Quem me dera, eu gostaria de fugir para o lado escuro da lua...

De lá eu não veria nada além das estrelas e da imensidão do universo e das galáxias...

E lá não existem nuvens, dia ou noite... apenas o infinito...

[talvez Deus morasse lá... onde ninguém vê...]

E quando eu fosse morrer escorregaria para um planeta distante ou algum buraco negro...

Depois não lembraria mais de nada,

[fatos, pessoas...

Apenas dos sentimentos mais fortes – eu continuaria a senti-los...

E não haveria eu... Haveria o espírito, a energia quântica, o poder da radiação da alma... A áurea...

E haveria cores – todas – e estrelas – azuis, brancas e violetas – e haveria plenitude e felicidade eterna... O amor...

[Dedicar todo o resto do tempo às coisas boas...

Não haveria morte – nem vida (a morte não é uma nova vida?) – apenas a existência, a certeza...

O imaterial tornando-se visível...

E Ser apenas mais um Elo do universo...


Gabriela Waleska, 08/03/2010



2 comentários:

  1. gostei da poesia, relembrei agora da epoca que fazia astronomia *-*
    i love the space

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  2. Lindo texto!
    E não somos nós que fazemos/enxergamos o nosso universo? (:

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